"Pai nosso que estais no céu" ... Pai meu que está na Terra.
Meu pai não é nenhum santo; mas é um santo pai dentre muitos que existem por aí.
Assim como aquele que está no céu olhando por nós, meu pai sempre esteve aqui, olhando por, para e a favor de mim.
O seu título de "pai" não se restringe a um mero reconhecimento de paternidade constante da minha respectiva certidão de nascimento.
Claro, foi minha mãe que me deu à luz, mas meu pai fez questão de mantê-la intensamente acesa, em forte parceria com ela.
Trocou fraldas; embora chegasse cansado da labuta diária, sempre brincava comigo e com o meu irmão; fazia show de mágica e contava historinhas para dormir.
Nos carregava para parquinhos, clubes, festas, cinemas, teatros. Viajava com prazer em família para diversos lugares. Sempre conversou comigo, se preocupou, me aconselhou, me prestigiou.
E me presenteou com o melhor paradigma de todos: a referência de um caráter límpido e inabalável.
Nunca deixou de demonstrar quanto o trabalho dignifica, sempre reforçou o quanto sou bonita: principalmente por dentro.
Me ensinou que a palavra "desistir" não existe no seu vocabulário. Persistir e recomeçar, são virtudes que aprendi com ele.
Cuidou de mim, sempre presente: de corpo e alma.
E quem diz que a presença paterna constante não faz falta é uma falácia. Que criança não gostaria de conviver com a sua versão particular de super herói?
Espera-se o mínimo do esperado de um genitor, mas eu não tive que esperar nada do meu pai: pois ele sempre se antecipou, se superando em tudo.
Mãe é sempre mãe (e a minha é mais do que incrível, por sinal. Morram de inveja por isso também...Rs...)
Mas não é todo pai que é pai de verdade. Mas o meu? Ahhh...
O Pai nosso continua no céu. E o meu pai que está na Terra? Permanece um exemplo a ser seguido. Pelo verdadeiro pai de ontem, hoje, e amanhã.
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