sábado, 29 de outubro de 2016

Halloween Feelings


Booooooo... I dare you to post a very nasty picture. 
Not an evil one.
Nor porn one.
Nor sexy type of one.
I dare you to post a photo as you are without makeup. 
Clean as a glared angel.
But showing your most darkest glance.
Your ugliest side.
Your plain human feature.
Watch out and reach out for the monster that feeds itself with all your darkest feelings.
He's greedy.
So take care, sweetie.
Don't you ever forget to watch your back.
Booooooo...
Are you scared to display your real you?
I'm not.
I am many people in just one body.
Which owns one bared soul.
And it could be the most naked one, without taking one single piece of my clothe off.
I'm not afraid to present you my most profound scars.
Deepest fears.
My bad humor.
Vulnerability.
And why not? My lovely psycho face.
Couse' think it through babe:
I am just another version of you.
With no mask.

#euarenata
#merenata

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Velha Infância


A infância nunca deveria envelhecer. Apenas amadurecer com as experiências adquiridas ao longo do tempo.
Rir do à toa, como fazíamos sem medo de errar, de alarmar, de envergonhar.
Explorar o inexplorável, aos olhos dos adultos. Que matam a infância com a seriedade elevada ao nível mais extremo.
Que condenam brincadeiras por se sentirem desajeitados por não serem capazes de se conectar com suas próprias emoções.
Mais primitivas.
Inocentes.
Adultos que passam a demonstrar carinho de menos por não se permitirem revelar emotivos demais.
Brincar de brincar, então? Nem pensar. Muito infantil para o gosto do adulto seco. Como a folha de outono que perdeu a vida ao se separar do seu galho que a ligava às suas raízes.
Às suas sensações mais cativantes.
Alegria que pula.
Energia que não acaba.
Ser criança é ter maturidade para perceber que não importa o quanto algo seja ou não importante. Tudo importa.
Tudo é encarado com magia.
Nunca com mágoa. Que infantilidade.
Sejamos adultos mais crianças, menos infantis.
Mais abertos, menos fechados.
Para a infância que sempre permaneceu dentro da gente.
Adultos que cresceram e esqueceram do mais essencial de toda sua existência: sua própria essência, nossa velha infância.
#euarenata

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Um poder só seu...


Empoderamento. 
Não estou me referindo à expressão utilizada exaustivamente nas causas defendidas pelo feminismo. 
Nem àquela definida pela capacidade do indivíduo conseguir viver a vida que deseja, ao se encontrar livre de restrições externas.
Se checarmos a origem de tal vocábulo, verificaremos que adveio da tradução de "Empowerment", que significa basicamente: delegar poder; ou possibilitar e/ou permitir. Muito mais simplista, não?
Por ter absoluta aversão a rótulos, se tivesse que definir por conta própria a "palavra da moda" empoderamento, enxergaria como a faculdade de se enaltecer internamente visando causar um impacto externo. Em algo. Em alguém.
Nascemos "emponderados". Só não sabemos disso, pois não constitui uma disciplina abordada nas instituições de ensino. É o tipo de ensinamento que aprende-se na escola da vida. Antes tarde do que nunca, assimile:
Você tem o poder.
De ser o que é,
De enxergar o lado bom de tudo,
De superar qualquer tristeza,
Enfrentar qualquer desafio,
De conquistar o que deseja,
De amar infinitamente,
De cuidar de si,
De tomar conta dos outros,
De trabalhar alegremente,
De criar o seu próprio destino,
De festejar cada minuto respirado.
Você tem o poder, e somente você tem esse poder para se empoderar.
De passar a ter domínio da sua própria vida, independente de haver ou não obstáculos externos.
Independente do que a feminista entender ou o machista sustentar.
Independe de terem ou não te delegado poderes (adicionais).
Independente de parecer impossível.
Tudo é possível para esse poder.
O seu poder: de acreditar para ver acontecer.
Esse poder tem nome: fé.
E sobrenome: você.
O poder de ter fé em si mesmo.
Através do seu próprio empoderamento, tomando posse do que há de melhor em você: você mesmo
#euarenata

Dieta das palavras




A alma também precisa optar por um cardápio gramático diário para ser adotado na rotina da sua dieta comunicativa. 

Seja fit, apenas se for para falar o essencial.

Seja guloso, só se for para encher de elogios.

Nutra a sua autoestima com mais amor.

Vomite os maus pensamentos para fora da sua mente.

Diga o que você pensa, sempre. Mas só se não ficasse intoxicado, caso fosse você quem tivesse de escutar o que tem a dizer.

Preocupe-se confeitando tal preocupação com a doce gentileza. 

Seja ácido, apenas se envolver humor cômico. Nunca humor negro - um tempero que, por si só, já é muito ácido. Diria até, descartável.

Nas suas palavras? Junte ingredientes saudáveis como bom dia, por favor, obrigado. Pode abusar no obrigado! Faz muito bem!

Não tenha pressa em falar rápido. Quem tem pressa, fala cru.

Também não guarde para si palavras que poderiam ter sido ditas antes. Você pode se queimar depois, de tanto que deixou assa-las.

Engorde-se de paz de espírito.

Faça uma rigorosa dieta de tudo que te faz passar mal. E não estou me referindo somente a comida. 

Feche a boca mesmo, se tiver o ímpeto de falar mal de alguém. Palavras são como bumerangues: vão leve como a brisa e voltam pesadas como a tempestade, te acertando em cheio com muito arrependimento.

Arrote alegria! E bem alto!

Engula somente o egoísmo, o desrespeito, o orgulho ferido. Nunca, sapos.

Fale sempre, escutando.

Escute sempre, se calando.

Diga a verdade, sempre.

Principalmente?

Para si mesmo.

Mentir para os outros é um veneno.

Mentir para si mesmo?

É se envenenar.

#euarenata

Gratidão Individual


Gratidão abomina comparação.
Aprenda a ser grato pelo que se é,
Pelo que se tem,
Por si mesmo.
Sempre haverá alguém com um problema maior do que o seu. 
Ou com algum desafio a ser enfrentado, menor que o seu.
A comparação?
Gera competição. Sem vencedores. Frustração. Interna.
Vitimização. Eterna.
Por que fulano é bonito e eu não?
Por que sicrano tem um carro e eu não?
Por que beltrano é feliz no casamento, e eu não?
Que pobre coitado. De espírito.
Que compra tudo que não precisa com o dinheiro que não tem. Só porque o outro tem.
Que só se permite enxergar a beleza mais superficial: a exterior.
Que só se motiva a conquistar o que almeja, pois inveja.
Gerada no ciclo vicioso da comparação.
Ahhh... Mas se ele fosse o bonito? Aí sim, seria grato. Porém, apenas porque existe gente feia.
E se tivesse um carro? Também seria grato. Só porque muita gente tem que andar de ônibus.
Que tal se fosse bem casado? Seria grato. Mas somente por saber que existe muito casamento infeliz.
Sinceramente... Isso não é ser grato.
Gratidão nunca se dará por exclusão.
Nem estará atrelada a qualquer tipo comparação.
Gratidão?
Apenas se sente.
Assim como o aconchego de um abraço.
O calor do sol batendo no rosto.
O arrepio na espinha de encarar um primeiro encontro.
A energia contagiante da gargalhada de uma criança.
Nesses momentos, sabe?
Que rimos de nós mesmos. Por reconhecermos e aceitarmos nossas falhas. Humanas.
Que assimilamos nossas escolhas como experiências acertadas. Nunca como derrotas.
Que experimentamos o agora, agora mesmo, neste exato presente. Em todas as suas vertentes.
Que amamos amando na eterna carona do gerúndio.
Que choramos sabendo que um dia a lágrima irá secar.
Que compreendemos que tudo pode acontecer devagar, mas no seu próprio lugar: no tempo, no espaço.
Ser grato é expressar gratidão apenas pelo fato de ter um coração batendo, todo meu.
Por ter uma fé, só minha.
Amigos que são irmãos
Irmãos que são amigos.
Um amor para compartilhar com a minha própria vida.
Por integrar uma família unida. Sempre reunida.
Ser grato, é simplesmente agradecer:
Por ser.
Independente do que o outro possa ou não ter.
#euarenata

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Falando de amor...


A língua do amor é universal.
Não precisa ser traduzida.
Basta ser sentida.
De preferência, em boa companhia.
A boa? É ficar do lado de quem nos sentimos bem.
Ficar ao lado, acompanhando sempre.
De preferência, de perto.
Emocionalmente.
De longe mesmo?
Fisicamente distante apenas, quando impossível, por alguma razão externa à sua vontade, acompanhar de perto.
Pois o mundo do homem só estará completo, se ele não estiver só.
Deve estar preenchido.
Com sentimentos.
Com acontecimentos.
Que devem acontecer na companhia dele mesmo.
E dos que fazem bem a ele.
Mesmo se iludindo, por vezes, que o mal que sente venha dos que o cercam,
Na verdade vem da intimidade que precisa ser acompanhada,
Com nada além de amor.
Por si mesmo,
Pelos outros.
Acompanhada, excepcionalmente, por aqueles que querem seu bem.
O amor salva.
O amor soma.
O amor rejuvenesce.
O amor cresce.
E aparece batendo na porta da sua alma.
Todos os dias.
Portanto, deixe ele entrar.
Criando o hábito de conversar com si próprio,
Com todos que o cercam,
De perto,
Ainda que de longe,
A linguagem que não cai em desuso,
Que não envelhece,
Que nunca é repetitiva,
Que não carece de tradução.
A linguagem universal do amor.
#euarenata

Mais um Tabu


No Dia das Crianças, gostaria de falar sobre sexualidade infantil. 

Se espantou? Deveria. Também fiquei assustada com o tema assim que foi sugerido pela escola do Lucas como foco de discussão entre os pais e a respectiva psicóloga. 

Então tudo ficou esclarecido: não tem nada a ver com o tipo de sexo que possa ter passado equivocadamente pela sua cabeça. 

E se você ainda tiver compreendido entre a faixa etária dos trinta pra cima, veio de gerações que simplesmente não falavam sobre sexo ou, se comentavam algo, era com extremo desconforto. 

Não quero parecer pretensiosa e discorrer sobre psicologia sem sequer ter conhecimento acadêmico ou atuado profissionalmente na área. 

Peço que me vejam como mera multiplicadora de um tópico tão delicado. Pouco discutido até os dias de hoje, segundo afirmado por tal psicóloga. 

Sexualidade infantil, sendo bem simplista, se traduz na maneira em que crianças de até mais ou menos quatro anos de idade, buscam outra vertente de conforto emocional para si mesmas. Através de paninhos, chupetas, mamadeiras e afins. Vícios infantis. 

Afora, lógico, o aspecto de descobrir a sua própria sexualidade. Que o menino tem pipi e a menina pepeca.

E devemos tratar esse assunto de forma natural, sem recriminar ou dizer que é "feio" ou "sujo". E se o pegarmos no flagra mexendo nos "países baixos", devemos adotar a mesma postura bege, não alertando para o ato em si ser anormal. E desviar a atenção para outra atividade. 

A criança vai acabar brincando de outra coisa, assim como estava fazendo até então: brincando de (se) explorar.

Quebremos o tabu das antigas gerações. De tantas pessoas que acreditam ser o sexo algo porco ou proibido. 

Busquemos olhar a criança nos livrando do olhar (preconceituoso) do adulto. 

Então quando vejo o meu filho, tão obediente em tantos quesitos, tão cheio de saúde e de luz, ser tão apegado à sua chupeta... Admito que fico frustrada, mas até certo ponto: o de não ter logrado êxito em fazê-lo largá-la (ainda). 

O dente dele ficar torto? Juro que é a menor das minhas preocupações. Pois tudo com o Lucas progrediu no tempo dele. 

Por que deveria ser diferente na hora de chamar o Minion para levar suas chupetas embora?