quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Uma mulher qualquer

Este post tem como alvo certa mulher,

Que poderia ser qualquer uma de nós,

Mas é especialmente dedicado à ela.

Quem nunca?

Chorou no chuveiro,

Se olhou torto no espelho,

Mergulhou no desespero,

Sentiu que na vida faltava algum tipo de tempero?

No trabalho,

No amor,

Na sua própria existência.

Então, um dia, essa mulher, 

Que poderia ser qualquer uma de nós,

Que já não era mais menina,

Que já tinha vivido mil vidas numa única só,

Resolveu olhar para algo além dos outros,

Resolveu encarar a si mesma,

Reparar em si.

E passou a gostar ainda mais do que já tinha visto,

Sem antes, talvez, observar detalhadamente.

Passou a se admirar.

Aquele olhar, antes distante, vazio,

Por algum motivo qualquer havia renascido.

Estava bonito de se ver,

Emanava energia para dar e vender.

Havia alegria sobrando na hora de acordar,

No momento de se vestir,

Pois a rotina, que antes parecia insossa,

Passou a ficar bastante apimentada,

Em matéria de felicidade plena,

E paz interior.

Aquela mulher, que, talvez, pelo fato de pertencer ao denominado sexo frágil, ousaram subestimar o tamanho de toda a sua força,

Fez queixos caírem ao dar a volta por cima com louvor.

Essa mulher em específico,

Que poderia ser qualquer uma de nós,

Finalmente se apaixonou...

Por si mesma.

E agora não há mulher, indivíduo ou ser, que admire mais,

Do que a si mesma.

É sua fã incondicional número um.

Com todo orgulho!

Pois como ela mesmo disse, parou de se despedaçar para manter os outros inteiros.

O agora, é todo dela. Somente dela.

O mundo todo lhe pertence.

Conquiste-o mulher de fibra!

Mulher que ama, sofre, cai, levanta, vive, sobrevive, chora e ri,

Firme e forte,

Como qualquer uma de nós.

#euarenata 


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