segunda-feira, 7 de março de 2016

Poesia


Ah, que alegria... Falar sobre poesia! Poesia não é para ser entendida; é para ser sentida. Nunca se interpreta literalmente uma poesia, já que o seu fim precípuo é mexer com a fantasia; criar diferentes perspectivas na visão de cada um. Nada é incorreto ou incompleto, ou escrito em demasia, já que estamos falando de pura magia! Muitas vezes o que se vê é simplesmente uma projeção de si mesmo num cenário nada incomum, quando o que se tentou passar na sua construção, era algo totalmente distinto da sua real compreensão. Não existe certo ou errado na poesia, já que o bom senso nos ensina, que fica complicado considerar qualquer tipo de razão, na linguagem do coração. #euarenata

quinta-feira, 3 de março de 2016

Livro aberto


Pessoas são como livros. Existem aquelas com capas frondosas e conteúdo nada agradável, e outras com capas não tão atrativas, porém com argumentos de prender a atenção dos mais desconcentrados. Tem livros que apreciam ficar expostos na primeira fila da prateleira, e outros que são convenientemente ou por opção, lançados ao acaso da prateleira mais reservada. Há livros de todos os preços e tamanhos, populares e distintos. Assim como os livros, pessoas adoram um drama, um romance, um suspense. Existem indivíduos que são o próprio livro de auto-ajuda em pessoa, e insistem em lhe auxiliar em algo, e por terem esse dom, conseguem sempre atingir o seu objetivo, mesmo sem você sequer ter requisitado; existem aqueles que se declaram conhecedores de tudo, quase uma bíblia da sapiência vivendo entre nós. Prefiro os que são do tipo enciclopédia: são inteligentes por natureza, mas possuem humildade suficiente para somente se pronunciarem sobre algo quando efetivamente indagados a respeito. Há pessoas com gosto tão requintado, que conseguem desfilar sem esforço suas tendências sem deixar nada a desejar para o mais renomado dos editoriais de moda. E tem aqueles livros escancarados, os quais conseguimos ler com clareza tudo que eles têm a dizer, e os que possuem textos tão prolixos que nunca seremos capazes de descobrir com unicidade qual é a sua real mensagem. Um intrigante mistério a ser desvendado nas suas rebuscadas entrelinhas. Sendo novo ou usado, carcomido ou plastificado, não importa, todos somos livros. E precisamos que a nossa estória seja lida. Nem que seja contada por nós, apenas para nós mesmos. #euarenata

terça-feira, 1 de março de 2016

Marching toward March


Be very welcome dear March! The month that I was born. Born to be wild. A kind of wildness seasoned with a little bit of balance between the urge to be unconditionally loved and gifted with the autonomy to be myself. Blessed, with the type of shameless freedom which alouds me to spread my colorful wings and happily fly toward my blue sky full of delighting dreams. To live life to the fullest, without closing my eyes to all the intellect  emanated by humanity's wisdom. To be humble enough to realize that I really do not know anything. And to workship every detail that surrounds me. Cause' everything matters. Cheers! #euarenata #MeRenata

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ter ou não ter orgulho? Eis a questão...


Todos queremos sentir orgulho. Da vida que levamos, dos filhos que temos, dos pais que nos orientam, do parceiro com o qual convivemos, do nosso trabalho, da nossa casa, dos amigos que carregamos por toda a nossa jornada. Somos seres ávidos pela sensação de admiração, temos quase que involuntariamente idolatrar alguém ou buscar a estima de qualquer um. Estamos constantemente nos afirmando perante nós mesmos e nos reafirmando para todos. Por que tamanha necessidade de sermos reconhecidos? "Quero que a minha família sinta orgulho de mim" dentre outras premissas que criamos são um pequeno exemplo da enorme cruz que carregamos e nem sabemos por quê. Seríamos  emocionalmente carentes por natureza ou geneticamente programados para não nos garantirmos sozinhos nas nossas preferências ou comportamentos?  Orgulho. Queremos sentir orgulho. Precisamos que sintam orgulho de nós. Orgulho. Um predicado cuja fronteira do seu significado beira uma série de facetas negativas, como as da soberba, do egoísmo e da arrogância. Que coisa feia esse tipo de orgulho. Mas verdade seja dita, há pessoas que apenas vivem para tentar causar uma impressão nos outros. Não lhes interessa se é boa ou má; porque o que realmente importa é chamar a atenção, a mínima que seja, pois são da teoria que o fundamental é estar em evidência.  Pensam que alguns - de preferência a maioria -  certamente sentirão orgulho deles. Aí eu me pergunto: será que esses indivíduos reparam individualmente em si? Será que não sentem orgulho suficiente deles mesmos? Pra que precisam dos outros para lhes dizer o óbvio: o orgulho deve, antes de tudo, ser próprio. Como saber? O orgulho nunca os deixaria responder. #euarenata

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Relação de amor e ódio


Do corredor de palmeiras imperiais travada dentro de um carro empacado num trânsito homérico, eu lhe avisto, tímido, de perfil, quase imperceptível no meio de tantas nuvens. A cidade carente e abandonada como milhares de meninos de rua que existem por aí o engoliu, não por necessidade, mais por vergonha de não corresponder o seu eterno abraço sobre nós. A ignorância, por falta de escolas, dentre outras carências emocionais e educacionais, nos fez olvidar o princípio mais embrionário pregado por ti, injustamente pregado na cruz: que somente o amor liberta. Salva qualquer um de todo o mal. Estamos sendo crucificados por um lugar acometido por violência, falta de saneamento básico, saúde, transporte; os políticos estão conseguindo ofuscar toda a beleza da cidade que já foi maravilhosa, mas que hoje se encontra em polvorosa. Rio estarrecida de tanta tristeza, por todo o potencial do Rio que está sendo desperdiçado. Estão cavando a cova do Corcovado. Daquele que tão bem representa a imagem do Rio, que é mais uma miragem num oásis de poucos. Então me deparo com essa visão no meio da poça de lama de problemas na qual  estamos aos poucos nos afundando e consigo, ainda assim, parar para pensar que o Rio de Janeiro continua lindo. Ferido, porém, lindo. #euarenata

Escola da vida

Há ocasiões em que a sua quase insignificante existência perante tudo, é colocada à prova. Quem nunca passou por uma provação, levante a mão. Mais parece uma "prova" aplicada pela "ação", nas imediações da escola da vida. Uma matéria difícil de ser estudada, decorada, já que não se pode ler as páginas da sua respectiva literatura. Como buscar a resposta correta num cenário acadêmico de referências bibliográficas tão subjetivas? Que somente podem ser sentidas?  Nosso raciocínio nada lógico é constantemente testado com eventos surpreendentes, sinistros, alegres e tristes que acometem amigos, familiares ou nós mesmos, mas isso tudo para quê? Não lograrmos êxito em passar de ano no colégio interno das nossas sensações? E entregarmos os pontos de um teste que sequer conseguimos atingir a nota mínima? Ou demostrar que a nota sempre será alta quando a resposta para tudo for a fé? Sim, pois, a fé não somente move montanhas, mas toda uma população, toda uma nação, todo um planeta. A fé faz a Terra girar no seu próprio eixo, buscando sempre o calor do sol. E o aconchego da lua. A fé equilibra a atmosfera de todos os acontecimentos do momento. Passamos por provações diárias por uma simples razão:,testar a nossa crença na fé. Sentiremos medo, passaremos por frustrações e nos decepcionaremos sempre, pois vivemos num planeta composto de seres nada sapientes, e locais nada perfeitos. Mas se nossa fé for maior que tudo, não há nada que nos impedirá, mesmo nas condições mais inacreditáveis e inóspitas, que sejamos agraciados com tudo de bom, mesmo estando tudo ruim. Pois a fé é a alma de qualquer transformação, que pressupõe a ação de toda uma nação, mas antes de levar em conta a prática da fé por toda uma população, exercite-a consigo mesmo, com toda a sua convicção. Só assim, não ficaremos no final do ano letivo, em recuperação.  #euarenata

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Crer para ver

Tenho absoluto fascínio por seres místicos. Mormente, os unicórnios. Animais que dizem os gurus viverem numa dimensão paralela, entre o bem o mal. Observando com olhos alertas o melhor e o pior de nós. Criaturas magníficas que se tele-transportam de um local ao outro num simples toque de mágica. Possuem a sensibilidade de um anjo divino, e agraciam com toda a sua beleza e proteção àqueles que possuem a alma mais límpida. Crianças, principalmente. Os unicórnios envolvem a imaginação dos pequenos num embrulho de presente cintilante e liberam as asas da sua imaginação para o voo livre de toda a sua extraordinária magia. Os fazem crer na efetiva existência da sua mandatória e imponente presença lúdica. Sim, mandatória, pois mais importante do que o ar que se respira, faz-se imprescindível a criança transpirar fantasia. Simples assim apreendemos, bem cedo, que basta crer para ver, e pronto: tudo se torna realidade. Um processo contínuo que deve ser amadurecido e repetido com o passar do tempo. Crer para ver. Nunca o contrário. Não podemos permitir que os frutos da nossa fértil e frondosa árvore da imaginação amadureçam ao ponto de apodrecerem e perderem a habilidade de ter fé no que não se vê. Eu ainda acredito em unicórnios. E você? #euarenata