segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ter ou não ter orgulho? Eis a questão...


Todos queremos sentir orgulho. Da vida que levamos, dos filhos que temos, dos pais que nos orientam, do parceiro com o qual convivemos, do nosso trabalho, da nossa casa, dos amigos que carregamos por toda a nossa jornada. Somos seres ávidos pela sensação de admiração, temos quase que involuntariamente idolatrar alguém ou buscar a estima de qualquer um. Estamos constantemente nos afirmando perante nós mesmos e nos reafirmando para todos. Por que tamanha necessidade de sermos reconhecidos? "Quero que a minha família sinta orgulho de mim" dentre outras premissas que criamos são um pequeno exemplo da enorme cruz que carregamos e nem sabemos por quê. Seríamos  emocionalmente carentes por natureza ou geneticamente programados para não nos garantirmos sozinhos nas nossas preferências ou comportamentos?  Orgulho. Queremos sentir orgulho. Precisamos que sintam orgulho de nós. Orgulho. Um predicado cuja fronteira do seu significado beira uma série de facetas negativas, como as da soberba, do egoísmo e da arrogância. Que coisa feia esse tipo de orgulho. Mas verdade seja dita, há pessoas que apenas vivem para tentar causar uma impressão nos outros. Não lhes interessa se é boa ou má; porque o que realmente importa é chamar a atenção, a mínima que seja, pois são da teoria que o fundamental é estar em evidência.  Pensam que alguns - de preferência a maioria -  certamente sentirão orgulho deles. Aí eu me pergunto: será que esses indivíduos reparam individualmente em si? Será que não sentem orgulho suficiente deles mesmos? Pra que precisam dos outros para lhes dizer o óbvio: o orgulho deve, antes de tudo, ser próprio. Como saber? O orgulho nunca os deixaria responder. #euarenata

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