quinta-feira, 3 de março de 2016

Livro aberto


Pessoas são como livros. Existem aquelas com capas frondosas e conteúdo nada agradável, e outras com capas não tão atrativas, porém com argumentos de prender a atenção dos mais desconcentrados. Tem livros que apreciam ficar expostos na primeira fila da prateleira, e outros que são convenientemente ou por opção, lançados ao acaso da prateleira mais reservada. Há livros de todos os preços e tamanhos, populares e distintos. Assim como os livros, pessoas adoram um drama, um romance, um suspense. Existem indivíduos que são o próprio livro de auto-ajuda em pessoa, e insistem em lhe auxiliar em algo, e por terem esse dom, conseguem sempre atingir o seu objetivo, mesmo sem você sequer ter requisitado; existem aqueles que se declaram conhecedores de tudo, quase uma bíblia da sapiência vivendo entre nós. Prefiro os que são do tipo enciclopédia: são inteligentes por natureza, mas possuem humildade suficiente para somente se pronunciarem sobre algo quando efetivamente indagados a respeito. Há pessoas com gosto tão requintado, que conseguem desfilar sem esforço suas tendências sem deixar nada a desejar para o mais renomado dos editoriais de moda. E tem aqueles livros escancarados, os quais conseguimos ler com clareza tudo que eles têm a dizer, e os que possuem textos tão prolixos que nunca seremos capazes de descobrir com unicidade qual é a sua real mensagem. Um intrigante mistério a ser desvendado nas suas rebuscadas entrelinhas. Sendo novo ou usado, carcomido ou plastificado, não importa, todos somos livros. E precisamos que a nossa estória seja lida. Nem que seja contada por nós, apenas para nós mesmos. #euarenata

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