quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Boa noite, astro-rei!



Posso estar onde estiver, sempre reservarei um segundo do meu dia para contemplá-lo. Sinto necessidade de admirar a sua beleza singular. E de sentir toda a sua energia emanada sobre mim. Não viveria sem ele. Aliás, a humanidade toda depende dele. Os dinossauros que o digam. Como um inseto voando hipnotizado em direção à luz, o meu olhar automaticamente se fixa nele, em cada espetáculo que nos presenteia diariamente. Dependendo do lugar, ora se despede tímido, por trás das nuvens incandescentes se debandando para o oeste, ora diz adeus, explodindo numa cor alaranjada com tons que variam do amarelo ao rosado, rumo ao leste. Bem redondo e imponente como um leão vagando pela savana dourada, todo contente. A faceta do astro-rei que mais me inspira, é  a do pôr-do-sol. Embora com todas as diferenças e desigualdades do mundo, penso que uma coisa é certa: o pôr-do-sol pertence a todos. E não há nada que toda a ganância da humanidade possa fazer para mudar isso.

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