Somos os filhos da geração da ação.
Aqui não existe negação, introspecção ou depravação. Tudo é permitido.
Idolatramos quem bem entendermos, amamos instantaneamente, falamos palavrão. Com total liberdade.
Pintamos o cabelo de verde e nos enfeitamos com brincos coloridos de todos os formatos possíveis, nos lugares mais inimagináveis. Sem impedimento.
Tatuamos nossa história, nossa ideologia, na nossa própria pele, eternamente. Livremente.
Graffiti não é mais considerado um mero rabisco, mas a representação de uma das mais belas artes. Arte ao ar livre.
O que antes era taxado como feio ou exótico, agora é bonito, único. Sempre foi, mas somente hoje a maioria prudente passou a enxergar os outros sem julgamento, com mais respeito. Livre de preconceito.
Ser diferente é a essência do ser. É ser livre na marra, sem qualquer tipo de amarra.
Chega de moldes, rótulos, padrões. O tema da vez é liberdade de expressão. Física, racional, espiritual.
Demos adeus à geração Coca-Cola, anarquista, reprimida, para dar boas-vindas à galera fit, nerd, emo, geek, fashionista, artista, miscelânea de personalidades destemidas e autênticas. Livres.
Ouso ser eu mesmo. Sou o que sou. Sem obstáculo.
Fomos libertados da gaiola da hipocrisia desmedida, nos permitindo voar de asas abertas ao encontro da geração da inovação. Da libertação do eu.
Somos a geração camaleão. Livre de qualquer bordão.
Finalmente ousamos ser diferentes, dentro dos iguais. Sem restrição.
Ser diferente é ser inteligente. Pois é fácil imitar. O desafio é transformar. Sendo um ser livre.