terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Ser, é ser livre


Somos os filhos da geração da ação. 

Aqui não existe negação, introspecção ou depravação. Tudo é permitido.

Idolatramos quem bem entendermos, amamos instantaneamente, falamos palavrão. Com total liberdade.

Pintamos o cabelo de verde e nos enfeitamos com brincos coloridos de todos os formatos possíveis, nos lugares mais inimagináveis. Sem impedimento.

Tatuamos nossa história, nossa ideologia, na nossa própria pele, eternamente. Livremente.

Graffiti não é mais considerado um mero rabisco, mas a representação de uma das mais belas artes. Arte ao ar livre.

O que antes era taxado como feio ou exótico, agora é bonito, único. Sempre foi, mas somente hoje a maioria prudente passou a enxergar os outros sem julgamento, com mais respeito. Livre de preconceito.

Ser diferente é a essência do ser. É ser livre na marra, sem qualquer tipo de amarra.

Chega de moldes, rótulos, padrões. O tema da vez é liberdade de expressão. Física, racional, espiritual.

Demos adeus à geração Coca-Cola, anarquista, reprimida, para dar boas-vindas à galera fit, nerd, emo, geek, fashionista, artista, miscelânea de personalidades destemidas e autênticas. Livres.

Ouso ser eu mesmo. Sou o que sou. Sem obstáculo.

Fomos libertados da gaiola da hipocrisia desmedida, nos permitindo voar de asas abertas ao encontro da geração da inovação. Da libertação do eu. 

Somos a geração camaleão. Livre de qualquer bordão.

Finalmente ousamos ser diferentes, dentro dos iguais. Sem restrição.

Ser diferente é ser inteligente. Pois é fácil imitar. O desafio é transformar. Sendo um ser livre.

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