Seu reinado. Seu legado.

Sempre soube o quanto vocês são gigantes...

Você, antes de te conhecer,

Ele, antes de nascer.

Sabia que o meu homem ideal não poderia ser nada diferente disso,

Muito menos o filho que tivéssemos juntos.

Amor visceral,

Amor incondicional.

O amo e o amarei em todas as minhas vidas,

Amei ele desde a barriga, para todo sempre.

Adulto de latente criança interior,

Criança de adulto aparente,

Tão diferentes e complementares nas suas semelhanças evidentes...

Admiro tanto, tanto... Tanto um quanto outro.

Cada qual com suas peculiares características que se reconhecem como espelhos refletidos em cada um.

Seus feitos serão magníficos,

Enormes. É só o que consigo enxergar, toda essa grandeza que emana de ambos.

Rei que reina ao lado do príncipe, que todos os seus passos acompanha,

Passos determinados,

Destino selado,

Estiquem os seus braços, meus caros,

Bem alto, em direção ao céu,

Pois até o céu é baixo para quem sonha alto.

Então sejam o que são, 

Seres iluminados donos do seu próprio caminho,

Sem dúvida, bem sucedido,

E não haveria de ser o contrário, 

Pois tudo que fazem é com dedicação,

De coração.

Nunca o meu coração bateu tão forte, 

Agora, por saber que os tenho como o meu  norte, 

Por nunca ter imaginado ser possível amar tanto dois homens ao mesmo tempo,

Meu rei,

Meu príncipe,

Unidos,

No seu estrelado reinado.

Não desejo a vocês, nada menos do que o mundo,

Pois numa constelação de estrelas onde nem todas conseguem ser tão majestosas como vocês?

Até o mundo é pouco para a sua luz.

Que seja, então, todo o universo! 

#euarenata 

Vida virtual

Lembra de como éramos antes das redes sociais?

A única opção existente para conhecer alguém, era falar ao telefone ou se encontrar.

Fisicamente.

Dava mais trabalho, mas assim se formavam relações sólidas, eternizadas pelo tempo.

Éramos apresentados à pessoa, aos poucos.

Sem filtros.

Com espinhas na cara, quilos a mais.

Não sabíamos sua condição financeira, nem que restaurantes frequentava, ou suas preferências artísticas.

Pois o que tínhamos à disposição era o íntimo da pessoa a ser lentamente descoberto.

Que organicamente acabou por se conectar ao nosso através de energia e experiências trocadas de forma rotineira.

Com o surgimento das redes sociais, criou-se um divisor de águas.

O que antes era retratado apenas em diários abarrotados de citações aleatórias, fotos entre amigos e confissões de adolescentes; escritas imortalizadas compartilhadas apenas com amigos próximos - se compartilhadas;

Hoje? Tudo é escancarado.

Sabemos de pronto tudo o que a pessoa "tem": quantidade de seguidores, locais que frequenta, o que compra.

Mas o que "é" de verdade?

Nunca descobriremos.

Pois como num conto de fadas, as postagens sempre têm final feliz.

Conquistas alcançadas,

Amores correspondidos,

Amigos para dar e vender.

Virtualmente é imbatível, em matéria de sucesso.

Como é bom se refugiar nesse local mágico.

Até se lembrar que existe uma vida real. Onde a moça que perde o sapato na pista de dança à meia noite não se trata de uma princesa; apenas estava bêbada.

E na manhã seguinte? Vai acordar com uma baita enxaqueca, olheira, e um pé de sapato a menos.

Dura realidade viver de verdade. 

Mais fácil se esconder por trás do avatar virtual, criado para ser perfeito, com #tagsforlikes, algo socialmente aceitável pedir "likes"como espécie de esmola virtual.

E assim, afagar o nosso baixo estimado ego com curtidas digitais que nos fazem sentir mais queridos. 

Ainda que virtualmente.

E é aí que mora o perigo: a nossa vida virtual se tornar mais atraente e onipresente que a vida real.

Ainda prefiro o tempo do olho-no-olho,

Estando presente ao viver o presente,

Da ferida que se cura com um abraço apertado.

Onde pessoas são o que efetivamente são: reais.

#euarenata

Eles também acreditam

Acreditar.

Dar crédito a algo,

A alguém.

Defender um princípio,

Uma causa.

Ter fé.

Ter certeza de que é concreto, genuíno.

Crer para ver,

Sem ter que ver para acreditar.

Acreditar no que se pensa.

Mentalizar o que acredita.

Entoar mantras,

Reforçar crenças.

Crente que só.

Bem ou mal acompanhado, acredite.

Acreditar na existência do bem,

Na humanidade presente,

Num futuro melhor.

Acreditar na riqueza da simplicidade,

Na magnitude da nossa diminuta existência.

Crer que sempre haverá espaço para aprimoramento,

Ensinamento.

Confiar em si próprio,

No próximo,

Num mundo de possibilidades,

Conquistas.

Acreditar que existe vida além da vida,

Perdão de coração,

Na gratidão como suprema opção,

De filosofia de vida,

De rotina.

Crer na paz acima da razão,

Na força da união,

No amor: acima de tudo.

Acreditar no poder da mente,

No poder da gente,

Que nunca mente.

Duvida?

Pergunte aos cupcakes. 

Cupcakes?

Sim, cupcakes.

Muffins que acreditavam em milagres.

Eu também acredito.

Por isso amo cupcakes.

#euarenata 

Pedi sua opinião?

Admito, estou numa fase ácida.

Talvez por conta da terapia.

Sempre acreditei nos psicólogos. Para os outros.

Nunca para mim.

Não por ter a empáfia de acreditar ser livre de defeitos.

Longe disso. Não tenho dúvida de que se estou neste plano é porque preciso evoluir, assim como todos os mortais que se encontram por aqui.

Nunca tinha cogitado em fazer terapia, pois sempre fui do tipo que conversa de tudo com todos.

Rancores, ressentimentos, tristezas, derrotas.

Alegrias, sonhos, experiências, conquistas.

Me abro, sem vergonha ou medo, com amigas, parentes... Daí a razão de nunca ter acreditado que precisaria ter algum tipo de assessoria profissional nesse sentido.

Era só colocar para fora tudo que estava sentindo e "PUF"! Tudo que me afligia sumia.

Instantaneamente. Paliativamente. 

Pois o que sou no interior, nunca irá mudar. 

Para meus anseios, angústias recorrentes partirem de vez ou se tornarem cada vez mais escassos com o passar do tempo, é preciso mudar o meu exterior. 

Como o percebo, capto e assimilo.

E o modo que reajo a ele.

De forma menos reativa ou intensa.

De maneira mais indiferente ou egoísta.

Sim, egoísta.

Somente na terapia aprendi que não sou obrigada a ouvir sermão de quem não tem razão. E ainda que tenha? Não sou obrigada a concordar. Apenas respeitar. Ou seja, sem conflito. Em silêncio (algo que estou melhorando, prometo. Rs... Quem me conhece vai entender).

Não sou obrigada a fazer nada que me deixe desconfortável.

Não devo agradar ninguém por obrigação.

Ações em geral devem vir do coração.

Boas ou ruins. 

O importante é ser verdadeiro e saber admitir quando erra.

Pedir perdão. Se perdoar.

Não devo falar o que penso para quem simplesmente não quer escutar. É pura perda de tempo.

Aprendi que só de estar procurando ajuda buscando me aprimorar no sentido mais primordial de todos, o emocional, já me torna mais humana.

Longe de ser perfeita,

Mas na busca inconstante do melhor de mim. Não dos outros.

Egoisticamente, falando.

Por isso, quando eu quiser uma opinião sobre algo,

Não será de quem eu simplesmente não a pedi.

Por que lembra de quando pedi a sua opinião?

Pois é.

Eu também não. 

#euarenata

Todo dia é dia

Difícil ser criativo quando se convive com alguém há quase dez anos...

O que fazer de diferente?

Como ousar?

Da que forma sair da rotina?

E nesse mesmo momento em que nos pegamos divagando sobre o que poderíamos fazer de incomum para comemorar mais um Dia dos Namorados é que nos damos conta do óbvio: Dia dos Namorados, é todo dia!

E o que sempre gostamos de fazer juntos?

Assistir um bom filme.

Tomar vinho.

Curtir um friozinho, agarradinhos.

Comer pizza.

Saborear um delicioso fondue de chocolate acompanhado de morango, banana e mashmallow.

Então que tal juntarmos tudo isso que temos prazer em fazer na companhia um do outro na nossa rotina como casal, visando, assim, celebrar tal data comemorativa?

Ué, mas não foi dito que Dia dos Namorados é sempre?

Sim, claro.

E é importante que tal momento festivo se preste tão somente como um singelo lembrete - nunca o único, nem o principal - para nos recordarmos no nosso dia-a-dia:

De quanto somos felizes juntos,

Do que temos prazer em fazer juntos,

Do quanto nos divertimos juntos, 

Do quanto somos companheiros um do outro,

E do quanto nos amamos,

Não pelos restaurantes ou locais requintados que frequentamos,

Não pelos lugares exóticos para os quais viajamos,

Não pelas roupas caras que vestimos.

Somos eternos namorados,

Pelos nossos princípios, caráter e personalidades,

Pelo que somos como indivíduos,

Pelo que somos com cada um,

Em qualquer dia comum,

Que deveria ser sempre especialmente comemorado,

Como qualquer Dia dos Namorados.

#euarenata

 

"É bonita, é bonita e é bonita..."

"Como ser mais bonito?", sugeria a matéria de uma revista que li.

Não se referia, no entanto, à beleza considerada como "padrão" imposto pela sociedade. 

Claro, o texto não nega o fato de que todos lidamos com o nosso próprio inferno particular, no qual teimamos em queimar na fogueira das nossas vaidades certas características as quais inferimos não se encaixarem no estereótipo ditado por revistas de beleza em geral.

Qual seria, então, a chave para evitar se sentir inferiorizado nesse aspecto?

Simples: passar a ser mais generoso consigo. "É tão mais fácil ver a beleza das outras pessoas, mas a gente tende a se tratar com tanta dureza. Você criticaria a sua melhor amiga da mesma maneira que fala consigo mesma?", refletia a autora da reportagem.

Ser mais bonito, é descobrir os seus limites - físicos e emocionais. O que não é passível de ser transformado, que seja aceito. 

Assim é possível viver dentro de metas realistas e sentir mais confiante.

Ser mais bonito é fazer o que gosta: viajar, cantar, fotografar, escrever... Já ouviu falar na expressão "estado de flow"? É quando se tem tanto prazer em fazer algo que não se sente o tempo passar. Sinônimo de felicidade, e existe algo mais belo que tal sensação interior?

Ser mais bonito é listar e enaltecer suas qualidades - tanto as ligadas à personalidade, quanto físicas (sem se ater a padrões estabelecidos). "Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode estar restrito ao que os olhos veem. E que você não depende dos outros para perceber suas qualidades" - reforça a publicação.

Ser mais bonito é se cercar de pessoas que te fazem bem. "A felicidade está diretamente relacionada à amizade (...) É um efeito dominó: se as pessoas queridas que nos cercam são alegres, a chance de nós também sermos é muito maior. E uma pessoa feliz torna-se mais atraente!" - complementava o artigo.

Em suma, o segredo de ser bonito... É se enxergar assim.

E assim todos os enxergarão também.

Bem mais bonito.

(Fonte: Revista "Sorria" - mai/jun 2017)

#euarenata

Caridade de verdade

Ajudar... Muito se confunde sobre o seu real significado.

Muitos ajudam esperando algo em troca. 

Muitos ajudam para se autopromover.

Muitos ajudam porque assim a sua religião impõe.

Muitos ajudam pois "quem dá, recebe em dobro".

Muitos ajudam de forma seletiva: escolhem quem, sopesando se o mesmo realmente merece ou não.

Muitos ajudam somente por estar na moda praticar o desapego.

Muitos ajudam para tentar salvar as suas próprias almas.

Muitos ajudam por dinheiro.

Muitos ajudam por obrigação.

Muitos acreditam que estão perdendo o seu tempo ajudando em vão.

Ajudar de verdade? 

É prestar socorro,

Assistência,

Auxílio,

Em outras palavras, praticar a caridade no sentido pleno da palavra.

Que não é sinônimo de tentar resolver todos os problemas do mundo;

Mas se cada um contribuir com o pouco que seja:

Sem ver cara ou coração;

Sem intenção de se beneficiar com algum tipo de favorecimento pessoal ou retorno celestial;

Sem propósito de inflar o ego;

Sem visar segundas intenções;

Muito menos, desnecessárias exibições;

Fará deste plano superficial que vivemos um exemplo de compaixão, benevolência, humanidade, amor, solidariedade a ser seguido de maneira altruísta por muitos.

Pois quem pratica caridade de verdade, o faz sem alarde. O contrário, traduz-se em pura vaidade.

Ajudar é o próprio respeito em movimento: fazer para o outro o que você gostaria que o outro fizesse por você:

Sem precisar barganhar,

Se justificar, 

Divulgar,

Ou dar algo em troca.

A verdadeira motivação de ajudar é simplesmente... Amar.

E amar "condicionalmente"?

É tudo... Menos amor.

#euarenata