segunda-feira, 16 de maio de 2016

Ser Vulnerável


Por mais reluzente que alguém pareça ser, há necessariamente a vulnerabilidade que a pessoa faz de tudo para tentar esquecer, esconder. 

Algo impossível de renegar, pois está presente em qualquer lugar. 

Embora existam aqueles que sofram em silêncio, seja por orgulho latente, seja por receio de se revelar-se para a gente, tal atitude necessariamente guarda correlação com feridas de todos os tipos. 

Feridas com horrendas cicatrizes. 

O medo de se abrir é muito maior do que o de manter todos os fantasmas assustadores trancafiados dentro de si, pois deixá-los escapar significa ter que se encarar profundamente de frente, de perto. 

Representa remexer em marcas adormecidas, entorpecidas. E dói. No entanto, a fragilidade faz parte da humanidade. 

Composta inevitavelmente de carne, osso e... Cicatrizes. Externas, internas. 

Somos totalmente suscetíveis a sermos feridos muito mais por nós mesmos que pelos outros. Do que pelo mundo. 

Sentimentos não são fatos. São apenas sentimentos. 

Pois quando se está bem consigo mesmo, aceitando sem desonra a fragilidade que lhe é inerente, o seu mundo externo também estará. De fato, muito menos vulnerável... #euarenata

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