quinta-feira, 19 de maio de 2016

Mãe é mãe...


Não quero falar sobre o que você é, mas o que você foi para mim. 

Graças ao que você foi, sou o que sou hoje. 

Se você não tivesse sido o que foi sempre, eu não seria ou que me tornei agora. 

Quero agradecer por você ter sido o que foi e é, ter pressentido, ter me permitido somente quando era possível permitir, ter me proibido quando era imprescindível proibir, ter lutado por mim, nunca ter desistido de mim, ter arrancado os poucos fios de cabelo que possui por mim, ter cuidado de forma tão presente, tão intensa, com amor para dar e vender, de mim. 

Sua filha, que sempre será sua menininha, mesmo bem crescidinha. 

Com você aprendi o significado legítimo de amor ao próximo. De muitas vezes ter que se anular - mas nunca por inteiro - em prol dos filhos. 

Me demonstrou, na prática, o equilíbrio entre ser você mesma e ser mãe. Me provou que existe respeito entre mãe e filho, mesmo se metendo na vida alheia. 

Porque aqui, nunca se ultrapassou limites, apenas se pecou por excesso no amor, onde nunca é demais, porque sempre soube com você, que a medida do amor é amar sem medida. 

Poderia desejar mais o quê? Somente que você vivesse para sempre, como minha mãe, em todas as minhas vidas. Mãe amada, mais do que querida #euarenata

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