sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Tudo ele pode


O poder do amor nunca deveria ser subestimado.
Seu poder renovador.
E poder destruidor.
O amor cega.
Na mesma proporção em que abre os olhos para tudo.
Que se vê colorido.
Que se enxerga sombrio.
O amor eleva.
Mas muitas vezes derruba.
O amor engrandece.
Emagrece.
O amor é puro.
E sujo.
Pode ser sadio.
Como doentio.
O amor pode te melhorar em todos os aspectos.
Como também trazer à tona a pior versão de si mesmo.
O amor é carente.
O amor é indecente.
O amor tem pressa.
Mas cai na rotina.
O amor rejuvenesce na mesma intensidade que envelhece.
O amor perdoa.
O amor não tem hora.
O amor machuca.
O amor também cura.
O amor fortalece.
Mas também enfraquece.
O amor distrai.
Mas também trai.
Sentidos.
E o pior: confiança.
O amor é tudo de que se precisa.
Só que não é preciso.
Amor é questão de percepção.
Pode libertar.
Como atrapalhar.
Um amor não se cria sozinho.
Precisa de dois para propagar.
Quaisquer de suas vertentes.
E diante de tantas experiências vividas, aprendi a apostar na melhor versão investida: meu amor por você.
#euarenata


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