quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Vivendo aqui, na Austrália


Se você é do tipo que, como eu, adora o Brasil mesmo com todos os seus problemas, posso afirmar que iria amar a Austrália. Por um motivo muito simples: é o Brasil que deu certo. 

É o Brasil cuja riqueza é distribuída de maneira homogênea entre a população.

É o Brasil onde os impostos pagos são efetivamente revertidos em educação, segurança, saúde e transporte de alta qualidade.

É o Brasil onde o povo é tão simpático e receptivo quanto o brasileiro, porém, consciente em todos os sentidos: cultural, ambiental e social. 

Às vezes me pergunto o motivo de não ter nascido lá, já que antes mesmo de ter tido em duas ocasiões diversas o privilégio de desbrava-la por inteiro, sempre fui fissurada, desde pequena, pela Austrália. 

Pelas suas imponentes falésias, suas exóticas criaturas e praias paradisíacas. 

Um país que embora tenha sido colonizado muito depois do Brasil ter sido descoberto, consegue dar um banho em matéria de desenvolvimento efetivamente planejado e sustentável. 

Talvez eu não tenha nascido na Austrália, pois o meu Karma seria viver num país quase perfeito, para poder dar valor ao que para mim ostenta definitivamente o título de o mais perfeito. No qual não tenho dúvida de já ter vivido numa vida anterior. Lá, "downunder". 

Pois só de assistir a programas que se passam na Austrália, sinto arrepio. 

Só de escutar o pio escrachado das cacatuas e kookaburras em algum filme australiano qualquer, me dá alegria. 

Só de me imaginar passeando pela límpida baía de Sydney, pegando um ferry boat em direção a Manly; de me visualizar passando pelo luxuoso South Bank em Brisbane, cercada de obras de arte urbanas; de dar um mergulho na maior barreira de coral de todas em Cairns; lembrar dos gigantes 12 apóstolos após trafegar pela cênica Great Ocean Road, sem antes deixar de passar na cosmopolita Melbourne e na praia de "big waves", Bell's Beach; após ter me aventurado entre os crocodilos na Amazônia australiana, Darwin; e ter me divertido nas noitadas da cidade universitária de Perth... Dá uma sensação de nostalgia tão forte... 

Ao ponto de eu realmente acreditar que fisicamente posso até morar no Brasil. Mas espiritualmente? Sempre vou viver na Austrália.

#euarenata

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