segunda-feira, 7 de março de 2016

Não acredito!

Se eu acredito que a chicotada diligentemente golpeada contra o ex-presidente Mula fará alguma diferença neste curral fétido que se encontra o nosso empacado País? Não. Se eu acredito que em algum glorioso momento a PresiAnta será submetida a um impeachment e finalmente ser extinta, aniquilada desse zoológico que é a política do nosso País? Não. Se eu acredito que esse País tem solução, com ou sem esses corruptos no poder? Não. Por que? Vejamos apenas o exemplo do ex-presidente Collor. Minha gente, o cara cometeu crime de colarinho branco, verde, amarelo, enfim, pintou o sete e foi reeleito como senador pelo estado de Alagoas exatos vinte e dois anos após ter sido expulso da Casa da Dinda. Coincidência ou não o número 22 representa no antigo Código Penal o artigo sobre "irresponsáveis", ou seja, aqueles que não podem ser considerados responsáveis pelos atos ilícitos praticados, por serem acometidos, dentre outras enfermidades, pela loucura, demência. Preciso dizer mais alguma coisa sobre o povo brasileiro? Só que não irei mais recair no erro - ou na inocência - de acreditar que agora sim, o Brasil entrará no rumo certo e alcançará o caminho da mais frutífera e esplêndida vitória. Anos atrás, fiz a minha parte incorporando a cara-pintada, vestindo preto em luto pelo literal enterro político e econômico do Brasil, e cá estamos nós presenciando o mesmo filme de terror (ou de comédia, já que somos uma piada?) com protagonistas diferentes. PT saudações, sem mais comentários, salvo melhor juízo. Mas que juízo? Esse tipo de valor inexiste por aqui. Enquanto não cair uma bomba antisséptica em Brasília exterminando todo tipo de verme que insiste em deixar a nossa nação fraca, doente e abandonada sem o mínimo de recurso e dignidade num hospital atendido - mal e porcamente (literalmente) - pelo chiqueiro do SUS, minha gente eu não acredito que haja salvação para o atirei o pau-brasil no gato que é o nosso País corrompido. Mente que nem sente, é uma condição patológica livre de qualquer perspectiva de cura. Simplesmente deixei de me iludir. É mais fácil aceitar que o Brasil é assim, e tentar - com muito esforço - me condicionar a amá-lo ainda que desse jeito, já que cachorro velho não aprende truque novo. Quer saber? O que eu realmente acredito mesmo, é fato do povo sofrer de rompantes periódicos de Alzheimer sobre questões políticas. A memória é curta, medíocre e ignorante. E deve continuar dessa forma moldada e acomodada para todos os protozoários continuarem praticando essa escancarada e asquerosa relação simbiótica com os nossos cofres públicos. Vamos esquecer, minha gente! Mas eu devo ser teimosa, rancorosa e pouco evoluída espiritualmente, portanto, não esqueço. E continuo não acreditando. Assim como não acredito em Papai Noel, nem em Coelhinho da Páscoa, nem em duendes, não acredito no Brasil. P.S.: me recuso a colocar a imagem do Molusco no meu Blog. Eu acredito que o feio atrai o ruim. Então preferi expor uma foto da sempre linda cidade maravilhosa. Ou do que resta - de verdadeiro - nela. #euarenata


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