domingo, 14 de fevereiro de 2016

Calibragem de Sentidos


Ajuste. Calibre de sentimentos. Absorção da condição neófita da emoção. Tão infantil e malcriada, por diversas vezes. Sempre em conflito quase mortal com a razão. Pobre razão, tão desrespeitada, maltratada, mesmo que do alto do seu pedestal coberto pelo manto da pseudo-credibilidade. Costurado com muito esforço pela sociedade. Lamentável... A balança da justiça anda tão cega ultimamente; perdeu completamente a capacidade de opinar imparcialmente sobre os causos mais simplistas. Porém, diga-me com a mais pura sinceridade daquele que possui o mais honesto dos corações: existe visão sem o mínimo de razão? Por que andas tão cega e injusta, sorrateira emoção? Advogando sem causa, livre de qualquer tipo de julgamento, em nome de ninguém em específico. Será possível? A coexistência  da opinião sem razão com a emoção imparcial? Bobagem. Pura utopia. A razão sempre apresentará o seu testemunho de peso em contrapartida à fragilidade da eloquente emoção. Certo? Errado? Abstenho-me humildemente da pretensão de criar um prejulgamento. Mas permanecer desprovida de qualquer movimento posicionada sobre o muro da privação voluntária? Nunca! 

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