segunda-feira, 8 de maio de 2017

Born 2 be fire



I am a phoenix,
From toe to top,
I have reborned,
And keep on going,
Reborning,
Day by day,
Continuosly.
A long time ago,
Ever since,
Since I was born,
I have learned,
To push myself through the shadow of my flames,
Out from the deepest dark side of my poisoning sensations,
Towards to my own light.
The fire always turns up the determined part of me,
Savage,
Stubborn,
The fuel that fills my eyes up with anger.
The best distemper of all: the urge to live.
To realive me.
Even my name carries on such inevitable fate: "re-nata", in latin.
Please to meet you, 
I am "Reborn",
In any language.
At any moment,
In any matter.
Universally speaking.
#euarenata


A morte nos cerca



Pai perde filhos gêmeos em ataque químico à Síria. Toda sua família veio a óbito em decorrência de tal atrocidade cometida contra à humanidade.
Neste caso, inocentes.
Bebês. 
Esses gêmeos... Alguém teve a infelicidade de se deparar com a foto desses anjinhos embalados no colo do despedaçado pai?
Infelicidade, não no sentido pejorativo, de ter tido o azar imenso de presenciar tal cena. Que certamente ficará por muito tempo agarrada às memórias mais mórbidas do meu inconsciente.
Infelicidade, pois não há como não se comover com dita cena tão lastimável.
Aí sopesa-se de imediato: "_Viver na Síria? É literalmente morar no inferno... Melhor viver lá? Sobreviver como refugiado, sendo sempre renegado? Ou morrer?"
Sinto vergonha só de pensar assim. 
Pois a todos deveria ser garantido o mínimo de dignidade. 
Humanidade.
Só chego à conclusão de que ter filhos hoje em dia vai muito além da simples vontade de ter filhos.
De se tornar pai e mãe.
De seguir o curso natural da vida; chame do que quiser.
Ter filhos, na atualidade, é assumir a enorme responsabilidade de colocar mais uma vida inocente num mundo totalmente corrompido.
Sim, podemos educar as novas gerações para, quem sabe, tentarem consertar, aprimorar, até nos salvar de nós mesmos e de todos os atos escabrosos praticados pela nossa geração em conjunto com as anteriores.
Mas, também, que puta sacanagem, me perdoem o linguajar chulo, colocar tamanho dever de mudança, nos ombros de seres tão inocentes.
Tenho raiva, revolta, sinto pena, tristeza, por tantas vítimas. Por tantos que sofrem só pelo fato de terem nascido no lugar errado, na época errada, no mundo mais imundo de todos.
Se é karma ou não - dos outros, desse lugar chamado Síria, ou de toda uma população - confesso que sinto uma enorme dificuldade de raciocinar de maneira espiritualizada nessas situações...
Só tenho a dizer, pai dos gêmeos, mãe de filha, irmão de outro, tia de algum, que veio a falecer tão tragicamente,
Que sinto muito pela sua perda.
Pela perda de inúmeras vidas inocentes.
Pela perda de valores cada vez mais crescente,
Falta de dignidade,
De toda uma humanidade.
#euarenata



"Talk to my hand"



"Talk to my hand".
Jargão em inglês, o qual tem por propósito atribuir à mão,
Um membro do corpo dotado de zero inteligência,
A responsabilidade por absorver ou rebater qualquer tempestade de palavras, conceitos, crenças distorcidas ao léu, que estejam vindo forçosamente na sua direção.
Seria uma espécie de escudo ou proteção, materializados, vejam só: na mão.
Dizem tanto para sermos filtros ao invés de esponjas...
Deixar correr ao invés de absorver,
Mas percebam só, o bloqueio, ainda que ilustrativo, formado de imediato pela barreira física da sua mão,
Já elimina de pronto a árdua tarefa de ter que receber o ruim que vem de fora, para aí decidir o que se fazer a respeito: eliminar? Se machucar? Ou simplesmente ignorar?
A melhor das três opções, seria a última, eu diria. 
Pois ouvidos seletivos, poupam o coração.
Já que uma vez escutado, pode ser ressentido, e quando a memória da desilusão se instala num único neurônio que seja, difícil depois se iludir fingindo ser portador de alzheimer emocional.
Porque já fui reprimida inúmeras pelos outros, 
Até por mim,
Que por vivermos em sociedade,
Temos que aceitar cegamente, surdamente, uns aos outros.
E eu não quero.
Só quero aceitar de ouvido aberto quem me enxerga e aceita como sou, abertamente. E vice-versa.
Mas se a minha mão impedir de assimilar,
Algo que eu nunca aceitaria escutar,
Não significa que eu esteja de acordo com aquilo,
O silêncio da minha parte não implica em consentimento tácito quanto ao ocorrido,
Só estou usando a mão para impedir o meu lado agressivo de agir...
Pois a outra opção seria usar a mão para agredir...
A ética determina que nunca, fisicamente.
A não ser que estejamos falando de alguma luta ou prática desportiva.
Mas se esse não for o caso,
Bater em alguém em pensamento, 
Confesso que... Ajuda bastante.
Porque enxergando,
Mesmo que mentalmente,
Qualquer espécie de gente sofrer,
Já te faz sofrer por osmose.
Faz mal fazer mal.
Faz mal assimilar o mal.
Faz mal sofrer pelo mal.
Então para quê bater ou rebater?
Só se for agora:
"Talk to my hand... Bitch!"
#euarenata

terça-feira, 4 de abril de 2017

O seu mês


O mês de abril chega junto com o aniversário do cara mais incrível que conheci,
E reconheci,
De longe,
Dos meus sonhos,
O homem que idealizei,
Se tornou realidade,
Então o achei,
Me enamorei,
E me encontrei,
Em todas as minhas vidas.
De pronto, quando você se aproximou,
Li um indivíduo um tanto quanto acanhado,
Meio calado,
Mas, de imediato, algo impreterivelmente se destacou: o seu grandioso e puro coração.
Seu sorriso largo e escrachado,
Seguido de um olhar contagiante,
Aparecem logo adiante,
Contestando a equívoca impressão inicial.
Mas de cara, enxergamos a sua alma, sem precisar forçar a barra,
Pois você é a transparência em pessoa.
Só que daquele que irá se soltar apenas, com quem efetivamente achar que valer a pena.
Diria que possui um apurado senso de autopreservação.
Exposição mesmo? Só para a arte.
E quem te conhece sabe, o quanto essa foto te representa:
Alegria, bondade e luz materializadas num ser exacerbadamente humano.
Lindo demais, principalmente no seu interior.
O único que conheço possuir sobrancelhas dotadas de vida própria, que conseguem dar a volta ao mundo na sua testa, de cima para baixo, de um lado para o outro, em questão de segundos.
Jamais irei conhecer alguém com um olhar tão expressivo.
Estou propositalmente sendo repetitiva nesse ponto: "olhar".
Pois você é mestre em falar tudo que pensa, que sente,
Só de... Olhar.
Que é cego para tudo que existe de ruim. Você só enxerga o lado bom.
Meu companheiro, cúmplice, pai do melhor presente que recebi da vida, depois de você, meu amor de sempre para sempre, só tenho a desejar que continue sendo exatamente do jeitinho que é, mais especial, mais iluminado, impossível.
E que que a sua trajetória seja sempre cercada de muita saúde, superação, gratidão, paciência, sucesso, pessoas do bem, amor, realizações mil, sendo você a estrela que sempre foi, e que brilhará cada vez mais, a cada dia respirado: na vida, no palco.
Parabéns, pelo seu mês!
E feliz aniversário adiantado, meu ídolo em todos os quesitos, Vitor Fonsek
😊🎂🎁🎈
#euarenata

Amar o "inamável"



"Me ame quando eu menos merecer... Pois é quando eu mais preciso".
Difícil tarefa a de amar quando nem tudo vai bem.
Não estou me referindo a amor de mãe,
Ou amor entre casal,
Mais fáceis de reconhecer as benesses da resiliência.
Pois quanto a filhos, é inquestionavelmente incondicional.
Quanto a cônjuges, é ou não é amor. Enquanto houver respeito mútuo e prazer em ficar na companhia um do outro, o amor naturalmente se reinventa, se solidificando a cada dia passados juntos.
Desafio mesmo é continuar amando
Colegas de trabalho,
Parentes,
Amigos,
Que em nada combinam contigo,
Ou te fazem mal,
Ou não te querem bem.
A energia emanada no ambiente inevitavelmente te conta o segredo obscuro de cada um deles,
Se há ou não apreço gratuito,
Se é recíproco,
Ou unilateral, tal sentimento de vibrações desconcertantes.
A velha retórica dos "espíritos que não se batem".
Teoricamente,
O amor de fonte inesgotável existente dentro de nós,
Deveria combater, senão, ao menos, neutralizar tal energia desconfortável que paira sobre o (carregado) ar.
Muitas vezes advindo de pessoas que nunca imaginaríamos ter algo contra a gente,
Ou, não ouso descartar minha culpa no cartório,
Nós mesmos contra elas,
Aquelas, que não conseguimos mais enxergar como amigos.
Meus óculos da parcimônia já se quebraram há muito tempo.
Mas, sabe, eu cegamente acredito nos efeitos benéficos do amor.
Sempre irá existir na gente algo maior do que ira, todo um canal do bem a ser desaguado mundo afora.
Mas quando não se sabe expo-lo da maneira aguardada?
E se o canal se encontra obstruído, te entupindo com toda aquela emoção entalada,
Que volta contra si mesmo, ao invés de fluir a seu favor?
Daí existe a humildade,
Para reconhecer que nem sempre se consegue espalhar amor de verdade para quem na verdade não o está merecendo.
Não vale arrotar rancor disfarçado de amor.
Nada melhor do que terapia para organizar sua psique de forma sadia,
Descobrir como o beneficia,
Buscar legitimamente amar alguém,
Que embora não esteja merecendo.
Mais altruísta, impossível.
Pois é amando, que você vai estar socorrendo o outro,
Do seu próprio amor não correspondido.
#euarenata

Sobre o seu presente de aniversário... Rs...


Brincadeiras à parte,
Embora tendo, ainda que de forma descontraída, tocado no cerne do assunto,
Sim, a vida é uma grande piada.
Muitas vezes engraçada,
Por vezes muito sem graça,
Não importa;
No final, aprendemos que tudo termina numa histérica e estrondosa gargalhada.
De risos,
De soluços,
De choro.
Mas seguimos gargalhando, entende?
Se tem algo que aprendi, no alto dos meus 39 anos celebrados com intermináveis "obrigados",
É que a vida continua.
Não estou me referindo somente à nossa efêmera existência, carregada pelo tempo, anos adentro.
Continua, no sentido de seguir em frente, buscando dar e ser o melhor de si.
De si.
Que nunca será igual ao parâmetro ou ao timing dos outros.
E não será o melhor de tudo que existe por aí.
Mas é tudo de melhor que se pode alcançar e atingir naquele momento.
Pois sempre estaremos a um passo de alterar todo o rumo da nossa jornada.
Em função disso, há que se sopesar a diferença entre tomar decisões corajosas e as consideradas inconsequentes.
Não se pode ser um adulto adolescente.
Não à toa existe a adolescência.
Que aliás, veio a calhar a minha, bem na época da explosão do gênero grunge, punk rock...
Total "Smells Like Teen Spirit" a minha.
Foram tantos nãos, brigas, obstáculos, inseguranças,
Que se não tivesse vivenciado cada uma dessas contradições,
Afirmo: não teria metade da confiança para investir em persistência,
Faltaria sensibilidade mínima para enxergar os demais com empatia,
Não conseguiria realizar que embora nasçamos e morramos sozinhos, enquanto existimos nesse plano, somos todos ligados pela mesma energia,
Por diversas fés que culminam numa única crença.
Não entenderia que coisas simples se tornam complicadas, só porque criamos altas em expectativas nelas.
Não desvendaria o maior mistério de todos para se alcançar a felicidade plena: basta olhar para dentro.
Nunca esquecendo de esboçar um sorriso,
Principalmente quando sentimos que está difícil,
Já que, lembra?
A vida é uma extensa piada,
A ser sempre gargalhada.
#euarenata

Cenas do Cotidiano

Cenas do cotidiano.
Venero aprecia-las.
Registra-las.
Nas minhas memórias,
Nas lentes de qualquer máquina fotográfica.
Basta me chamar a atenção,
Rolar uma conexão,
E pronto: minha mente entra em erupção.
Existe expressão mais humilde do que a de uma pose de reverência?
Reverência à vida.
A uma pausa bem-vinda.
Sentado, distraído, colocando o sapato...
O que se passa na sua cabeça?
Talvez nada.
Ou uma série de ponderações ao acaso?
Uma ideia interessante que acabou de brotar,
Um projeto antigo que está em vias de concretizar,
Uma tarefa inacabada que não para de perturbar...
Tudo isso, tintilintando como garrafas de vidro em choque que ecoam aguçadamente na sua cabeça.
Refletindo por conta própria sobre tantas prioridades...
Ou seriam amenidades...
Tão bom não sofrer de surdez interior.
Então nesse momento em que se encontra debruçado,
Quase que paralisado,
Percebe que tanto acontece, num único segundo... Sim, você existe.
Em tantos planos,
Onipresente, nos mais diferentes.
E nesse estático momento em que se encontra sentado,
Que inspira,
Que se endireita na melhor posição,
Que expira,
Ele finalmente se curva,
Para colocar o sapato.
Sozinho,
Sem precisar da ajuda de ninguém,
Usando suas próprias mãos.
Quanta gratidão!
Por poder contemplar o óbvio,
Celebrar o comum,
Com olhos de deslumbre.
Simplesmente admirar o simples.
Que na verdade, é tudo.
Pois como dizia Leonardo Da Vinci: "A simplicidade é o último grau de sofisticação".
#euarenata