sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Disse tudo


"Não se preocupe em ser um homem com êxito, e sim com valores" (Albert Einstein).
Pois o resto virá naturalmente.
Acredito nessa premissa, piamente. Incontestavelmente.
Cada vez mais, com o passar do tempo.
Não se deve buscar o sucesso acima de qualquer valor.
O dinheiro nunca deveria prevalecer sobre o amor:
A si mesmo;
Aos outros,
À família,
À saúde,
À profissão,
Pois, no fundo, só causa dor.
Vazio.
O mal do mundo não é o dinheiro.
É o amor a ele.
A algo que, sim, traz conforto.
Mas nunca:
Trará felicidade,
Amigos de verdade,
Êxito.
O êxito é um resultado bem sucedido.
Para se alcançar o êxito tem que se fazer o bem.
Para si mesmo.
Para tudo.
Para todos.
Não há como ser bem sucedido sendo do mal.
Aparentemente, sim.
Mas no interior? Nunca haverá paz.
Pois sempre existirá um conflito interno, entre o bem e o mal. O anjinho e o diabinho.
Um te elevando,
O outro te afundando.
Tudo, é uma questão de tempo.
O que se ganha rapidamente, se perde mais rápido ainda.
Pois conquistas?
Se perdem de vista, até alcançá-las.
Pode demorar, mas quando acontece?
Existe um alicerce.
Uma estrutura que te segura: o valor.
O dinheiro não vale nada nas mãos de quem é desprovido de valor.
O dinheiro, já sujo, se torna imundo.
E não se compra valor com ele.
Valor é qualidade, que desperta admiração alheia.
É talento,
É coragem,
É ser respeitado.
Por si,
Pelos outros.
É o caminho despretensioso,
Consistente,
Do êxito.
Já dizia o gênio.
#euarenata

Descabelando a palhaça


Sou daquelas que adora fazer piada de si mesma. 
Adoro uma palhaçada inusitada.
Adoro me surpreender, surpreendendo os outros.
Positivamente, lógico.
De negativo, o mundo tem muito.
De positivo, também.
Só que é muito mais fácil ser triste num mundo infeliz, do que ser alegre num mundo perdido.
É menos desafiador desistir.
É menos problemático jogar a toalha.
É menos trabalhoso deixar de amar.
É menos cansativo ser morno.
Quero ver:
Fazer rir, até se esvair.
Abraçar, até esmagar.
Amar sem medida,
Acreditar sem cansar,
Elogiar até cansar,
Dar valor,
Dar calor,
Agradecer, sem pudor!
Agradecer por simplesmente estar aqui!
Fazendo palhaçada, que vida mais engraçada!
Se eu fosse cabeluda, seria assim, ó!
Perda de tempo?
Nada!
Tô angariando alegria!
Aceito doações!
Quanto mais se doa,
Mais se contagia,
O dia de alguém que acreditava de menos não poder doar de mais,
Seu coração,
Que tudo que mais precisava,
Era de um sorriso amigo,
Para se sentir bem vivido.
Muito bem-vindo!
Que minha singela palhaçada, torne sua percepção repleta de ilusão,
Ilusão boa,
Que faz sonhar,
Acreditar,
Realizar,
O seu presente, que será meu presente,
Embrulhado de risos.
Mas que belo sorriso, você tem!
Acredite.
#euarenata


Jingle Bells



Desde começo de novembro estamos em clima de Natal, mas só agora consegui parar para fotografar detalhes da nossa decoração. Na moldura de colagem do aplicativo não couberam todas as fotos que tirei, já que foram muitas.
Aqui a gente leva a sério enfeitando absolutamente todos os cantos possíveis. Fazendo qualquer um se sentir no Pólo Norte tropical.

Remetendo, de lambuja, à minha infância, passada em país de clima bem frio, o qual me relembra, em especial, da neve. 
A neve é incontestavelmente mágica para qualquer criança.
Vê-la caindo devagarzinho pela janela, toda translúcida, acomodando-se lentamente nos galhos de um majestoso pinheiro. Ou mesmo senti-la na imaginação, na minha opinião, não existe nada mais natalino do que a neve.
A lareira acesa com as meias temáticas penduradas, apenas aguardando o momento certo de serem abastecidas com as mais diversas prendas, guloseimas.
Ah, e a árvore? Simplesmente impera! O centro de tudo, enfeitada com todo tipo de penduricalho, brilho, alegria. 
Presentes que a cercam deixando mais do que presente o clima de troca e solidariedade.
É a época do ano que mais admiro. 
Que mais me envolvo. 
O Natal, que permite a minha criança interior que nunca adormeceu voltar ainda mais fortalecida, vívida. Ainda mais agora, através dos olhos de outra criança de verdade, meu filho.
Não há satisfação maior do que testemunhar todo seu lado inocente, lúdico.
Ao escrever a carta para o Papai Noel. Juntos.
Ao tirar a tão manjada foto com o Papai Noel. Juntos.
Ao juntar brinquedos e roupas usados (ou não) para dar aos que realmente precisam. Juntos.
Ao comprar os presentes de amigos e familiares. Juntos.
E ao passar esse momento tão especial, juntos. Na melhor companhia: em família.
Um viva ao Natal, que nos faz agir melhor com tudo, despertando uma versão ainda melhor de nós mesmos, além do Natal.

A primeira colocada


Família, em primeiro lugar.
Sempre.
Mas o que realmente determina uma família?
O sangue?
Ou a convivência?
Às vezes, ambos calham de coincidir.
Muitas vezes não.
Por vezes, o sangue da família é frio, ou não se mistura.
Muitas vezes escolhemos a própria família. Não necessariamente pelo mesmo sangue.
Mas pelo abraço quente.
Pela mistura, sem mimimi.
Pelo olhar sincero.
Pelo mau humor que existe.
Pela alegria que persiste.
Principalmente pelo próximo.
Infeliz é aquele que não se sente infeliz pela infelicidade do outro.
Parente ou não, certamente deixa a desejar em matéria de empatia.
Ser humano não predispõe tê-la.
Até macacos, passarinhos, cachorros são mais sensíveis do que muito (ser que não é) humano por aí.
Família, sendo de sangue ou não, se escolhe.
Podemos nascer na família mais perfeita de todas, mas se faltar amor, união, atenção, tal composição redundará no seu próprio conceito ditado pelo dicionário: grupo de pessoas ligadas pela mesma ancestralidade. Que vivem sob o mesmo teto.
Algo tão distante, mesmo morando sob o mesmo teto, ainda que ligadas pela mesma árvore genealógica.
Família é quem te liga sempre.
Quem passa por cima do orgulho ferido, acima de tudo.
Família é seguir os mesmos princípios e valores, de forma honesta, coesa.
Família é ter cerimônia até certo ponto, para se manter o convívio saudável. Não pode faltar, ao ponto de se tornar inconveniente, nem transbordar, ao ponto de não se fazer transparente.
É tratar com respeito.
É se preocupar: para onde vai, que horas volta, com quem vai.
É não jogar nas mãos de Deus, o desígnio que deveria ser exercido por si mesmo: como mãe, pai ou filho. Como família!
Família é perdoar, pois se sabe o seu real valor: não tem preço.
Imperfeita, mas eleita, porque é onde você se encontra quando está perdido.
Pois é acolhido.
Ouvido.
Por quem sempre irá lhe amar, em qualquer circunstância ou lugar.
Família são pessoas que vivem ou não sob o mesmo teto, independente de sua ancestralidade.
Família são indivíduos que sempre serão próximos, mesmo separados - pelo sangue ou não.
#euarenata 


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Original 90's


From the series #livethepresent, I decided to give me as a present this treat that I so appreciate: retro roller blades! For those whom might not know, I started to rollerskate when I was around 4 years old, and is pretty much like riding a bike: once learned never fogortten! I always preferred four wheel roller skates to the inline ones, so now I can only make this hobby by which I always have been passionate, a habit. Who will come along with me? -- 

Da série #vivaopresente decidi me dar de presente esse mimo que tanto aprecio: patins retrô! Para quem não sabe, comecei a andar de patins com uns quatro anos de idade, e é que nem andar de bicicleta: uma vez aprendido nunca esquecido! Sempre preferi o de 4 rodas ao inline, então agora só me resta tornar esse hobby pelo qual sempre fui apaixonada, um hábito. Quem vai me acompanhar? 


Força Chape


Um dia estamos aqui. Vivendo. E no outro, do nada: desaparecemos.
Prefiro me convencer de que simplesmente sumimos desse plano, com o propósito de reaparecer num outro mais evoluído.
Desapegado de vaidade, de materialidade.
Viramos um ponto de luz numa constelação de almas incontestavelmente iguais, integralmente unidas.
Pela nossa já presente energia, que passa a ser propagada pelo espaço que abre caminho para nosso interior brilhar livremente, assim que nos desvencilhamos do peso do nosso corpo.
Um fardo para quem fica. Enterrar, cremar um corpo.
Pessoas choram por ele, pelo ser que não é mais. Cuja vida se foi: daqui. Sem nos ser concedido qualquer tipo de aviso prévio.
Quero acreditar que tudo continua, só que num outro lugar. Daí minha relutância em publicar uma tela toda preta, fazendo alusão a luto. Me remete à escuridão.
E quero crer que ao esvairmos fisicamente desse plano, tudo que vemos espiritualmente é luz.
"Just Live", diz a foto aqui representada na tatuagem de um batimento cardíaco. Nosso relógio vital. Que determina o quanto viveremos por aqui.
Quando para, para tudo.
Só que o coração não dita como iremos viver. Apenas viva, sugere a foto.
Viva. Não sobreviva.
Sobreviver é viver aquém do que a vida pode proporcionar.
É subestimar sua fragilidade.
É desvalorizar seu bem mais precioso.
Só de abrir os olhos e (re)começar o dia? Viva.
Só de poder sorrir ou chorar? Viva.
Só de poder abraçar ou beijar?
Viva.
O agora. Cada batimento cardíaco.
Mas não viva como se fosse morrer amanhã, com pressa de fazer tudo ao mesmo tempo. Nem tão devagar, com desdém, como se fosse viver para sempre.
Não se preocupe em ser o mais rico do cemitério,
Ou o dono da razão do necrotério,
Nem o defunto mais sarado.
Apenas, viva. O melhor de si.
O melhor do agora.
Na (sua) melhor companhia.
Pois como dizia Charles Chaplin: "A única coisa tão inevitável quanto a morte, é a vida".
#euarenata 

Enxergar


Há quem nunca tenha visto a neve.
Quem nunca tenha visto o mar.
A cor cintilante de uma bolinha-de-sabão.
Há quem nunca tenha visto a barriga da gravidez crescer.
Quem nunca tenha visto o seu filho crescer.
Quem nunca tenha visto uma floresta.
Uma cachoeira.
O desabrochar de uma flor.
O desabrochar da superação.
A aurora boreal.
Há quem nunca tenha visto o amor.
Há quem nunca tenha visto o paraíso.
A alegria num olhar.
Há quem nunca tenha visto a beleza no simples.
Há quem nunca tenha visto a beleza no interior.
Há quem nunca tenha visto um amigo num desconhecido.
Um inimigo no próximo.
Até hoje ninguém viu unicórnio, duende.
Quem nunca tenha visto a fé.
Quem nunca viu um anjo de verdade.
E há quem nunca tenha visto nada, de verdade.
Talvez, por ser cego de verdade.
Ou por não querer enxergar a sua cegueira, na própria verdade.
O pior cego não é aquele que é deficiente,
É o que vê perfeitamente, mas opta por não enxergar nada à sua frente.
Talvez por querer de verdade?
Porque o que os olhos não veem, o coração não sente.
Quem não viu, então nunca sentiu.
E quem viu, mas nunca sentiu, é porque nunca realmente enxergou.
Tem cego que sente mais do que gente que prefere enxergar de menos.
Nada pior do que já ter visto as sete maravilhas do mundo:
Olfato
Visão
Paladar
Audição
Tato
Sentimento
Instinto
E não querer enxergar que elas existem.
#eurenata